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ancestralpampilhosense

A intenção é partilhar este meu gosto pelas antiguidades, pelas histórias, pelas tradições e tudo o que tenha a ver com o património pampilhosense e sensibilizar os descendentes da Pampilhosa da Serra a darem mais valor às suas raízes!

A intenção é partilhar este meu gosto pelas antiguidades, pelas histórias, pelas tradições e tudo o que tenha a ver com o património pampilhosense e sensibilizar os descendentes da Pampilhosa da Serra a darem mais valor às suas raízes!

Antiga Igreja da Pampilhosa

 

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Neste segundo aniversário do blog Ancestralpampilhosense, trago-vos uma fotografia que mostra a nossa Pampilhosa há muito desaparecida!

Mas o que nos surpreende mais, é sem dúvida, a Igreja Matriz, como nunca a conhecemos. Uma Igreja mais modesta, com uma disposição contrária da atual, uma vez que a entrada fazia-se pelo lado da Rua do Pedregal (que vai desde a Praça Barão de Louredo até ao Rio Unhais), no Largo da Quinta.

A Igreja que vemos na fotografia foi devastada por um incêndio, a 19 de fevereiro de 1907, conseguindo-se salvar algumas imagens, como refere a notícia na Comarca de Arganil, n.º313, do dia 21 de fevereiro de 1907. O fogo terá começado na capela-mor mas o que terá estado na origem nunca foi apurado. O que era sabido na altura é que a Igreja já se encontrava em mau estado e abandono há muito tempo. Eduardo Carlos chega mesmo a dizer, na Comarca de Arganil, de 28 de março de 1907 (n.º318): “Seria o incêndio castigo por tal abandono?” Refere ainda, no mesmo artigo, que a missa iria ser realizada na Capela da Misericórdia, mas que a Capela se encontrava em tão mau estado como a Igreja estava antes do incêndio.

 

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 (A notícia do incêndio na A Comarca de Arganil, n.º313, de 21 de fevereiro de 1907)

 

A Comarca de Arganil de 11 de julho de 1907 (n.º333) anuncia o subsídio de 2:800$000 réis para as obras da Igreja Matriz, e a Comarca de Arganil (n.º334) de 18 de julho do mesmo ano anuncia o aumento do subsídio para 7:500$000 réis. O mesmo artigo diz: “Com tal verba, bem pode a nossa freguesia ficar com um templo mais que regular”.

Desse subsídio e de mais algum peditório que o Sr. Padre Urbano Cardoso terá conseguido dos seus paroquianos, nasceu a Igreja Matriz que temos nos dias de hoje.